Avifauna: Andorinha-das-chaminés Hirundo rústica

Caraterísticas morfológicas

Com aprox. 20 cm de comprimento, é a maior das 5 espécies de andorinhas existentes em Portugal. Tem o bico preto, curto e fino e as patas pretas e curtas. A parte superior é toda preta-azulada e a parte ventral clara entre o branco, o creme e o rosa-claro. Apresenta uma mancha vermelho-escura na fronte e garganta com banda peitoral escura. A cauda é bifurcada com guias caudais nos adultos

Habitat

Zonas agrícolas e urbanas

Comportamento

Ave gregária exceto na nidificação que se isola. Passa o tempo em voo, pousando, esporadicamente, em fios, no chão e em edifícios

Alimentação

Insetos

Fenologia/Estado de Conservação em Portugal

Migrador nidificante/Pouco Preocupante (LC)

Dimorfismo sexual

Quase inexistente, no entanto, as guias caudais são ligei-ramente mais compridas no macho

Ninho

Taça de lama em construções

Postura

2 a 3 posturas de abril a junho (4 a 5 ovos brancos sarapintados de vermelho)

Curiosidade

Existem registos precoces da chegada desta espécie a Portugal ainda durante o outono (novembro-dezembro)

Autor

Pedro Grilo

contributor

Nasceu a 20 de agosto de 1969 (Estoril), viveu a sua infância e a sua juventude na deslumbrante cidade de Évora. Estudou e viveu 7 anos em Beja (1993-1999). Desde 2002 que reside em Reguengos de Monsaraz, cidade onde casou e é pai de dois filhos. É licenciado em Professores do Ensino Básico variante Matemática e Ciências da Natureza (Escola Superior de Educação de Beja – 1997) e mestre em Qualidade e Gestão do Ambiente, especialidade em Ecologia Ambiental (Universidade de Évora – 2013). Docente, do 1º ciclo de 1997 a 2006 ingressou, posteriormente, no 2º ciclo até aos dias de hoje, lecionando sempre em escolas do Alentejo. Apaixonado pela ornitologia, desde 2004, que participa em vários censos nacionais promovidos pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) como voluntário. Ama muito a família, preza muito a sua liberdade e escreve por prazer, potenciado pela necessidade de alimentar a alma de quem vive a vida enquanto transplantado bipulmonar, desde o dia 15 de fevereiro de 2018.”

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