Tudo é fácil quando não temos que decidir, é fácil censurar é fácil criticar e é evidente que todos sabem que nem tudo está bem, porém, ninguém fala, ninguém consegue emendar o que está ou poderá estar errado, fala tu, fala o outro , eu, não me meto nisso e depois o emprego do meu filho, da minha filha, da minha mulher, do meu sobrinho, no fundo, todos sabem e ninguém fala.
Depois são os piores, falam nas televisões, falam aos jornais, falam o que devem e não devem, é cheirar a dinheiro e todos falam.
Até mesmo o nosso governo assim o é, milhões da Europa que vão para o Novo Banco, contratos para os amigos e a transparência, a corrupção, as punições dos corruptos os milhões da Europa tudo fazem esquecer.
O importante era terem falado a denunciar situações das quais e com um mínimo de conhecimento das mesmas, fossem sérios e honestos.
Sei muito bem que tudo começou com uma aflição em resolver situações para as quais não estávamos preparados, ninguém estava preparado, não estava a DGS, não estavam os médicos, os enfermeiros, pessoal auxiliar, não estavam os governantes, e, direi, não estava ninguém.
Evidente se torna que foram cometidos erros e mais erros, contudo, alguns poderiam ter sido evitados e isto e á partida, porque o isolamento era essencial, separar o trigo do joio, desde inicio que sabiam que seria uma medida a tomar, não o fizeram, qual a razão, o que faltava, pessoal, pessoal mal preparado, meios, eram momentos de grande aflição e todos estavam mal preparados, aliás, ninguém estava preparado para um inimigo que desconhecíamos.
Todos tinham que aprender, sendo mesmo os alunos a chamarem á atenção de professores para determinados comportamentos dos mesmos, todos temos que aprender. O importante é que aprendam e não pensem que tudo sabem.
Hoje, com erros e mais erros e passados que são á volta de sete meses, a tolerância começa a ser menor.
Com efeito e como sabem há muita coisa a emendar e o pior é que as televisões vão ás escolas que efetivamente são exemplares.
Gostaria que fossem ás escolas onde tudo não está em condições, por falta de pessoal, de vontade, de saber ou até por falta de fiscalização.
Equipas a limpar e nada limpam, equipas a desinfetar e nada desinfetam e os rapazes não pensem que são desinteressados porque não o são e até são bastante observadores, infelizmente aqui e agora nada posso denunciar, mas, não passarão em vão e farei a denuncia a quem de direito, caso as coisas não mudem, espero que mudem, dou ainda o benefício da dúvida, todos temos que aprender.
Ouçam os professores, principalmente os diretores de turma a quem são feitas, todos os dias, queixas e mais queixas, antes que possa ser tarde, evitem turmas mistas, nunca se verificou e este ano, em ano de pandemia, até turmas mistas existem.
Prevenir é o melhor remédio e podemos prevenir e não o estamos a fazer, depois não pensem que vão passar impunes, a impunidade era ao principio, agora, a tolerância não vai ser igual, se há responsáveis que se assumam.
As diretrizes são para cumprir, cumpram-se ou digam a razão pela qual não são cumpridas, não vale é a pena mais tarde defenderem-se com o argumento, não tenho pessoal, não tenho meios, não podia a culpa é do continuo, a culpa é deste ou daquele, isto não é prevenção.
Pena não poder ser honesto e sério, razão pela qual o mundo anda ás avessas, cobardia por uma razão, cobardia por outra razão e as coisas vão passando. E a cobardia em nada ajuda, por vezes e para não prejudicar terceiros, também somos cobardes é o meu caso, aqui e agora.
Portugal terá que vencer a crise económica e social que a pandemia nos trouxe e não será com cobardes, porém, a cobardia pode ser um sinal de inteligência quando usada em benefício de terceiros inocentes.
Vamos ter esperança, QUE DEUS NOS AJUDE ◄