“A esperança é um bem desejado e intensamente procurado por todos e por cada um. De muitos modos a humanidade anseia por este bem e, no seu horizonte, está a utopia da esperança como motor da história. Uma das grandes causas da depressão social da nossa era e que tantos ilustram, resulta do desencanto existencial que é consequência dum materialismo desenfreado e do mero desejo de ter, mais do que a esperança de ser”.

Foi com estas palavras tiradas do Plano de Pastoral que D. Francisco Senra, arcebispo de Évora iniciou, ontem, dia 5 de outubro, a sua comunicação do Dia da Igreja Diocesana. O programa para o ano pastoral 2020/21 tem como tema “Procurar e acolher os sedentos da Esperança”.

Com limitação de lugares a Igreja de S. Francisco em Évora foi o palco de mais uma Assembleia Diocesana. Depois da oração inicial presidida pelo arcebispo seguiu-se a lição pelo padre Eduardo duque que mostrou a debilidade de uma sociedade sem esperança e de como a Igreja tem um papel importante no acolhimento e na resposta a vida com sinal de esperança que nasce de Cristo e do Evangelho.

O arcebispo de Évora, na apresentação do plano diocesano para a pastoral referiu o tempo de pandemia que se está a viver, para referir a importância da esperança “Que é alguém que salva a minha vida”. “O mundo oferece umas esperanças fugazes, passageiras, ilusórias e alienantes, ainda que algumas possam ser nobres, estéticas, que melhorem o mundo, mas é necessária esta última esperança que me salva”.

“Percebemos a importância dos pequenos grupos. Só podem estar dez pessoas. É a necessidade de comunicar com segurança com confiança com intimidade, não massificação”.

O arcebispo apresentou a preocupação pelas instituições de solidariedade social como prioridade na atenção pastoral de toda a diocese, anunciando um encontro para todos os responsáveis e membros das direções das IPSS.

A Encíclica “Laudato Si” do Papa Francisco, vai estar presente nos temas de estudo dos grupos paroquiais de adultos. Diz o arcebispo que “Temos que entender, que não é possível vivermos com qualidade se não tratarmos bem a casa comum”.

O Arcebispo desafiou a Igreja diocesana a trabalhar para as Jornadas Mundiais da Juventude que se realizam em Lisboa em 2023.

O arcebispo incentivou os cristãos, à semelhança do que tem vindo a fazer por toda a diocese, a voltarem à celebração da Eucaristia, porque diz, “é um dos lugares mais seguros no contexto dos espaços interiores que podemos frequentar”.

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