Iniciativa da companhia de Teatro Lendias dÉncantar, o Prémio Novas Dramaturgia acaba de ser atribuído ao escritor e músico eborense Armando Nascimento Rosa com a obra “Rimbaud no Dubai. O júri avaliou mais de 30 textos inéditos, alguns vindos do Brasil, e foi unânime na escolha da obra de Armando Rosa.

O autor, dramaturgo, ensaísta e criador musical, que conta com cerca de trinta obras dramáticas originais, algumas delas premiadas e/ou traduzidas em sete línguas, acrescentou que o momento se reveste de especial importância pois assinala “vinte anos desde a estreia da [sua] primeira peça encenada”.

O Prémio Novas Dramaturgias, na sua quarta edição, pretende promover e incentivar a escrita de teatro em português e premiou o melhor texto original e inédito, escrito em língua portuguesa.

Armando Nascimento Rosa receberá agora a quantia de 500,00 euros e vai ver o seu texto publicado na Coleção Nova Dramaturgia Portuguesa, a sair ainda em 2020.

Armando Nascimento Rosa (Évora, 1966), dramaturgo, ensaísta e criador musical, é autor de cerca de trinta obras dramáticas originais (incluindo dois libretos de ópera, com música de Hugo Ribeiro), algumas delas premiadas e/ou traduzidas em sete línguas, com apresentações cénicas em diversas cidades europeias e americanas. Três das suas obras dramáticas integram o Plano Nacional de Leitura, nomeadamente Menino de sua Avó, peça escrita para Maria do Céu Guerra e Adérito Lopes, em cena entre 2013 a 2019.
Professor na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa, desde 1998, e investigador membro do CIAC (Centro de Investigação em Artes e Comunicação), é doutorado em Estudos Portugueses, mestre em Estudos Literários Comparados, e licenciado em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa. Enquanto autor musical e intérprete, Nascimento Rosa publicou em 2018 o CD O Piano em Pessoa, com o pianista António Neves da Silva, e, no ano seguinte, o duplo álbum O Fado é estranha alegria, produzido pelo maestro Mário Rui Teixeira.

Outros prémios anteriores do dramaturgo:

2000: Prémio Revelação Ribeiro da Fonte, para Lianor no país sem pilhas
2008: Prémio Albufeira de Literatura, para Visita na prisão ou O último sermão de António Vieira
2008-2010: Prémio Ópera em Criação (com o compositor Hugo Ribeiro), como libretista de As duas
mulheres de Sigmund Freud
 e Os Mortos viajam de metro
2011: Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno, para Doutor Feelgood – Em viagem para Belle
Reve

2012: Prémio Literário Aldónio Gomes, para Duas peças com História(s) – O livro de Simão de Sagres e
Duas mulheres e um teatro
2014: Prémio Especial do Júri – FITA: Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis / Rio de Janeiro, contemplando o espetáculo (A Barraca) e o texto de Menino de sua Avó

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