Encontro de EMRC Diocese de Évora

No decurso da Semana Nacional da Educação Cristã, 18 a 25 de outubro, o arcebispo de Évora enviou uma mensagem dirigida “a todos os incansáveis e corajosos educadores cristãos”, onde inclui os que trabalham na “catequese, os colégios católicos, as IPSS dedicadas às crianças, adolescentes e jovens a Pastoral e os movimentos eclesiais juvenis, a Pastoral Universitária, os professores de Religião e Moral Católica, todos os colaboradores ao serviço desta missão”.

Depois de apresentar as considerações sobre o tema nacional “Fortalecer e Apoiar a Família, Igreja Doméstica”, refletido pela Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da fé, que dá conta do precioso contributo dos educadores sobretudo no meio da incerteza destes tempos de pandemia, D. Francisco manifesta a sua preocupação pelas dificuldades que está a passar o “ensino público e de iniciativa privado”. Neste momento estão em funcionamento três colégios na diocese, o Colégio Laura Vicuña, em Vendas Novas, Colégio Luso-britânico, em Elvas, e externato Oratório de S. José, em Évora. Segundo o prelado “num passado recente, muito maior foi o número destas instituições, que apesar da sua excelente qualidade e do apreço das famílias, foram sendo encerrados por crescentes pressões e dificuldades, fruto  de esquemas ideológicos eivados de princípios, segundo os quais se pretende que a escola deva ser exclusivamente estatal e os programas de índole materialista”. E acrescenta, “de modo lento, progressivo, mas eficaz, o ensino público, de organização privada, foi-se extinguindo, até chegarmos ao contexto atual de um ensino quase exclusivamente estatal e monolítico, pelo qual as novas gerações, os filhos e netos, passaram a ser menos da família e mais do Estado, percebendo-se um retrocesso das liberdades fundamentais, na escolha livre do ensino por parte dos encarregados de educação e ainda uma constatação de cariz totalitário crescente”.

Segundo o arcebispo de Évora “as conceções económicas das minorias ao partido dominante que pretende fazer passar os seus orçamentos de Estado, são pagas na área dos valores, muito especialmente do ensino, bem como nas questões éticas fraturantes que dividem a opinião pública e geram fraturas graves na unidade de um povo de cerca de dez milhões de pessoas”.

 

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