Apesar de reconhecer que as “Escolas não foram nem são o principal local de transmissão” o governo decidiu interromper as atividades letivas para todos os ciclos de ensino a partir de amanhã dia 22 de janeiro.
As informações do Instituto Ricardo Jorge verificou um aumento de 8% para 20% de prevalência da nova estirpe do vírus, conhecido como estirpe britânica, podendo vir a atingir 60% nas próximas semanas. Com base nesta informação o governo decidiu tomar novas medidas além das que já tinham sido tomadas nos últimos dias. Assim decidiu-se encerrar as lojas do cidadão, mantendo o atendimento dos demais serviços públicos por marcação. Nos tribunais são suspensos os prazos de todos os processos não urgentes.
“Apesar do esforço extraordinário que as Escola realizaram para se preparar para que pudessem funcionar normalmente em atividade presencial, face a esta nova estirpe e à velocidade de transmissão que ela comporta, manda o princípio da precaução que procedamos à interrupção de todas as atividades letivas durante os próximos quinze dias”. Esta interrupção será compensada com prolongamento em tempo de férias.
As famílias com crianças em idade igual ou inferior a 12 anos terão idênticos apoios aos já usados no primeiro confinamento. As Escolas continuarão abertas para os filhos daqueles que continuam a laborar e a todas as crianças que necessitam de apoio nas refeições assim como para as crianças com necessidades de apoio especial. As CPCJ continuam em funções para garantir os direitos das crianças também durante este tempo.
O Primeiro Ministro chamou ainda a atenção para o facto de que “não é por as Escolas estarem fechadas para proteção dos alunos, dos professores e do pessoal não docente, que o conjunto de medidas de limitação de circulação, dever de domiciliação, teletrabalho, de proteção individual devem ser de alguma forma descoradas” De acordo com António Costa “estas são medidas suplementares e não substitutivas de quaisquer outras anteriores” e acrescenta que todos “temos o dever cívico de reforçar o confinamento, porque para além da saúde e das vidas temos que apressar o controle desta situação para prejudicar o menos possível o processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças que ficarão afetadas por esta interrupção daas atividades letivas”.