Depois de 79 515 525 milhões de infetados e de 1 757 947 milhão de mortos a humanidade venceu. Quando Portugal contabiliza 68 208 casos ativos, dos quais 2870 internados em enfermaria, 504 em Cuidados Intensivos e 6619 mortes, chegou a vacina e começaram as vacinações em cinco Hospitais do país.
A partir de ontem, a par da contagem de casos de infeção começou a contar-se o número de vacinados. Os piores prognósticos relativamente à estratégia montada para receber e distribuir as vacinas não se verificaram e o país mostrou estar preparado para avançar com a vacinação de acordo com o programa pré-definido.
Pela frente ainda está um longo caminho até que haja imunidade de grupo, mas o primeiro passo está dado. Este primeiro passo que tem nos profissionais de saúde uma prioridade vai dar passagem para que se inicie, segundo Marta Temido, já nos primeiros dias de janeiro, a vacinação nos lares de idosos.
A esperança está instalada, mas ainda é necessário manter as medidas de proteção recordadas até à exaustão desde março. Lavar as mãos, desinfetar com álcool gel, usar máscara e manter o distanciamento. O tempo que falta pode ser fatal para muitas pessoas se não se mantiverem os cuidados necessários para a não propagação do vírus. Uma simples festa pode deitar tudo a perder e nestas coisas nunca há volta atrás.