Miguel Claro um dos melhores astrofotógrafos do mundo, reconhecido pela Nasa, persegue o cometa Neowise que passa a 11 milhões de Km, mostrando imagens inédita de um a viagem que só voltará a ser observada da terra daqui a 6.800 anos. Miguel Miguel opera a partir do Observatório Oficial Dark Sky Alqueva, situado na aldeia da Cumeada no concelho de Reguengos. Os trabalhos do astrfotógrafo podem ser acompanhados em: https://www.facebook.com/Astroarte/posts/4414497825234946/.
A imagem revela o cometa Neowise C/2020 F3 com a sua cauda de iões azulada composta por gás ionizado – gás este energizado pela luz ultravioleta do Sol e empurrado para fora pelo vento solar – subtilmente visível no lado esquerdo do cometa enquanto este se elevava no horizonte Nordeste. A imagem é resultado de um stack de 4 disparos únicos para ajudar a revelar a ténue cauda de iões captada durante a madrugada de 12 de julho, acima do lago Alqueva, em Monte Juntos, território do Dark Sky® Alqueva, no Alentejo, Portugal. O cometa ficou tão brilhante que pode ser visto a olho nu, embora comece a ser visível a partir de agora após o pôr do sol e durante o crepúsculo naútico. É sempre preferível apreciar a vista com um par de binóculos ou lentes telefoto.
A imagem mostra um close-up do cometa Neowise C / 2020 F3, revelando uma visão detalhada das bandas sincrónicas, também conhecidas como “estrias”, faixas que vão dividindo a cauda de poeira do cometa em regiões lineares de maior e menor densidade. De acordo com Spaceweather, “bandas sincrónicas são vistas nas caudas de cometas há séculos, mas apenas recentemente os astrónomos começaram a entender este fenómeno e a sua natureza. O ponto de viragem ocorreu em 2007, quando as sondas europeias e da NASA observaram a formação de estrias no cometa McNaught (C / 2006 P1). O processo começa quando um pedaço de cometa se desprende do núcleo. Pedaços do tamanho de pedregulhos se fragmentam em pedaços cada vez menores, uma cascata moldada em longas serpentinas pela pressão da radiação solar “. Também visível neste retrato celeste captado com uma lente de 140mm e com uma montagem portátil Vixen Polarie, encontra-se uma longa cauda de iões azulada composta por gás ionizado – gás este energizado pela luz ultravioleta do Sol e empurrado para fora pelo vento solar. Viajando a uma velocidade de 231 000 km / h, o cometa orbita o sol a cada 6.800 a 7.000 anos. Actualmente, o Neowise está a cerca de 111 milhões de quilómetros da Terra, apresentando uma cabeça verde de carbono diatómico (C2) com 5km de diâmetro – gás fluorescente à luz solar e que está a produzir a cor esverdeada da Cabeleira ou Coma do Cometa. Captado em 17 de Julho de 2020 na Pampilhosa da Serra, território do Dark Sky Aldeias do Xisto, região central de Portugal.
A imagem revela o cometa Neowise C/2020 F3 com a sua longa cauda de iões azulada composta por gás ionizado – gás este energizado pela luz ultravioleta do Sol e empurrado para fora pelo vento solar – subtilmente visível no lado esquerdo do cometa enquanto este se deitava acima do Vale do Tua, no território Dark Sky Vale do Tua, região norte de Portugal. A imagem é resultado de um panorama de 4 disparos únicos captado no final do Crepúsculo Naútico a de 16 de julho de 2020. O cometa ficou tão brilhante que pode ser agora visto facilmente a olho nu, a partir de uma zona com céu relativamente escuro.