O chefe Nacional Adjunto, Paulino Pinto, apresentou à Ecclesia o Plano de Contingência preparado pelo Corpo Nacional de Escutas para dar início às atividades escutistas em Portugal. Com este Plano é possível regressar às atividades de forma presencial, porque as orientações das garantem a segurança para o desconfinamento.

O Plano de contingência intitulado “Escutismo em tempo de Covid” reúne o conjunto das orientações para dirigentes, escuteiros e pais a fim de abrir as atividades dos agrupamentos com segurança. Propõe o trabalho de patrulha como forma normal de trabalho, exclui os jogos interativos muito habituais entre os escuteiros, e não impede a realização de acampamentos.

A ser preparado desde maio por uma equipa multidisciplinar, o Plano ‘Escutismo em tempo de Covid’ segundo Paulino Pinto é um conjunto de “documentação clara e simples, fácil para os adultos e qualquer pai” poder ler e inteirar-se desta “nova forma de escutismo”. As regras básicas e já consciencializadas na sociedade estarão presentes como o distanciamento social, ao uso de máscaras, higienização das mãos. Trata-se de “uma nova vida comunitária com nova forma de estar”.

“É um desafio gigante para chefes e patrulhas que têm de preparar atividades e acampamentos de forma diferente,mas acredito que temos mecanismos dentro dos escuteiros que nos podem ajudar a fazer esse caminho, privilegiando a vida ao ar livre”, refere.

Com esta etapa de desconfinamento muitos agrupamentos têm voltado às atividades, “apesar das dificuldades” e o feedback tem sido positivo porque “os jovens estavam cansados de estar em casa”.

O chefe Nacional Adjunto acrescenta que “os agrupamentos estão a fazer um trabalho de preparação grande, dos 1030 agrupamentos mais de 600 já indicaram a intenção de reunirem de forma presencial, por isso neste momento mais de 65% estão a planear ou já estão em atividade presencial e queremos ajudar os que estão a preparar este desconfinamento”.

Já Ivo Faria, Chefe Nacional olha este regresso como necessário para a vida escutista, “cumprindo as regras para que todos se mantenham saudáveis” e acredita que esta fase possa trazer outras lições.

“Temos receio que o efetivo se possa ressentir e que haja algum desânimo, porque as adaptações requerem recursos humanos e financeiros que nem sempre são fáceis mas o escutismo vive muito de que nem sempre as coisas são fáceis e não se pode desanimar à primeira coisa que acontece”, aponta.

O chefe nacional deixou ainda uma mensagem de esperança a dirigentes, escuteiros e pais.

Ivo Faria considera que “o escutismo continuará a crescer e ser este motor de desenvolvimento e alegria na nossa comunidade”.

A 10 de setembro foram publicados os novos Estatutos do CNE, já em vigor, com mudanças “que se focam no limite de mandatos e capacidade de eleição de jovens para tomarem decisões mais importantes na vida da associação”, algo que o chefe nacional justifica como uma “necessidade de renovação”.

 

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