Através do semanário “A defesa”, o arcebispo de Évora pede aos autarcas e aos cidadãos comuns que no cumprimento da tradicional visita aos cemitérios haja “sensatez e humanidade”, para que esta ocasião sirva para nos unir e não para nos dividir.

D. Francisco Senra entende não ser necessário para a arquidiocese de Évora outras orientações além das que foram emitidas pelo conselho permanente na Conferência Episcopal “não é necessário na nossa arquidiocese fazer mais recomendações do que aquelas que já existem” e recorda que a arquidiocese “não tem responsabilidade no controle de entradas das pessoas nos cemitérios”. O arcebispo recorda, com preocupação, a situação das pessoas que não tiveram oportunidade de fazer o acompanhamento habitual dos familiares que faleceram durante este tempo de pandemia e para quem estes dias dedicados aos defuntos com a visita aos cemitérios é particularmente importante. O arcebispo manifesta-se dizendo: “Eu Veria com preocupação se alguma autarquia decidisse encerrar os cemitérios nesta ocasião. Deve ter-se cuidado para que não entrem mais pessoas do que as que são possíveis estar nos cemitérios, mas não me pareceria bem que as pessoas que não tiveram oportunidade de se despedir, naquela altura, no sentido profundo do luto dos seus entes queridos, não tivessem agora a oportunidade de se aproximar das suas campas”.

O arcebispo acrescenta a necessidade de “um sentido muito grande de integração e não de rejeição” nestes primeiros dias de novembro.

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