Transcrevemos na íntegra o comunicado que chegou à nossa Redação da parte Fundação Maria Inácia Vogado Perdição Silva.

Informação

Vacinação Covid-19 na Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas A Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva tem sido, desde o ano passado, vítima de uma campanha que a realidade se tem encarregado de tragicamente demonstrar ser difamatória. Depois de, infelizmente, se terem verificado no país centenas de surtos de Covid-19 em lares com uma taxa de letalidade avassaladora e de as instituições titulares dessas estruturas se terem defrontado com as mesmas exatas dificuldades e contingências ocorridas na Fundação, mesmo tendo estes surtos vindo a ocorrer depois da experiência acumulada que não se verificava em Junho de 2020, seria de esperar a reposição da verdade e da justiça quanto à Fundação reconhecendo-se que, tal como todas as outras instituições, fez tudo o que era possível nas circunstâncias para salvar vidas.
E tão ou mais importante que reconhecer este esforço no passado, quer durante o surto, quer na adoção de todas as medidas de salvaguarda da saúde e da vida dos seus utentes e funcionários no pós-surto, como todas as autoridades do estado certificam nas diversas visitas e auditorias, seria razoável esperar que o tratamento das questões relativas à Fundação e aos seus dirigentes se pautasse já pela objetividade e, sobretudo, pela verdade.
Infelizmente ontem, dia 21 de janeiro de 2021, verificou-se mais um episódio dessa perseguição ignóbil ao Presidente do Conselho de Administração da Fundação (e os restantes diretores no desempenho de funções) a propósito do facto de ter sido vacinado no quadro do Plano Nacional de Vacinação às Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas.
A Fundação, em obediência às indicações recebidas pelas autoridades de saúde e da segurança social, indicou para serem vacinados todos os seus utentes de ERPI, funcionários de apoio, administrativos, técnicos e dirigentes que têm contacto regular directo com os utentes.
O critério recomendado pelas autoridades de saúde e consensualizado com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) para definir o universo a vacinar foi o do contacto próximo e regular com os utentes, sendo expressa a necessidade de incluir os membros das direções das instituições que mantivessem esse contacto próximo.
Cita-se a informação da CNIS:

“A CNIS solicitou que fossem considerados para vacinação os membros da Direção da Instituição que mais proximamente estão em relação com os utentes.” (CNIS Vacinação COVID19 Lares).

De acordo com esse entendimento e tanto quanto é do conhecimento da Fundação os membros das Direções das Instituições em todo o país estão a ser vacinados nesta fase. Pelo menos isso acontece na nossa região.

No caso concreto da Fundação foi decidido seguir a recomendação da CNIS e submeter a vacinação de todos os membros do Conselho de Administração em exercício regular de funções, porque têm um contato regular, direto e próximo com os utentes. Tendo sofrido, como é por demais público, um surto com consequências sérias entendeu-se ser de elementar cautela que todas as pessoas que têm esse contato fossem vacinadas.
O Dr. José Calixto, que exerce de forma voluntária o cargo de Presidente do Conselho de Administração, no exercício dessas funções, acompanha de forma diária o trabalho desenvolvido na Fundação e tem contacto com os seus utentes, pelo que a sua vacinação, para além de corresponder ao determinado no Plano Nacional de Vacinação das ERPI pelas autoridades de saúde e seguir a recomendação da CNIS, foi uma medida exigida para salvaguarda da saúde e da vida dos utentes da Fundação.
Assim, as afirmações constantes de reportagens de alguns meios de comunicação social, segundos os quais o Dr. José Calixto teria sido vacinado contra a determinação das autoridades de saúde procurando obter uma situação de privilégio injustificado são falsas e gravemente prejudiciais para o bom nome, honra e consideração pessoal, profissional e política do Presidente do Conselho de Administração da Fundação e para a própria Fundação.
A perseguição de que a Fundação e o Presidente do Conselho de Administração vêm sendo vitimas, por constituírem atos ignóbeis no contexto da tragédia que assola o país e o mundo, será, por isso, objeto das respostas adequadas nas instâncias competentes que, não reparando o prejuízo já causado, reporão, pelo menos, a verdade.
Reguengos de Monsaraz, 22 de janeiro de 2021
Conselho de Administração da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva

https://jornalpalavra.pt/wp-content/uploads/2021/01/CNIS-Vacinacao-COVID19-Lares.pdf

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