“Considerar o setor social e solidário, enquanto parceiro estratégico e ativo, na área da Saúde”, foi o motivo de um memorando enviado pelo presidente da CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social), Lino Maia, à Ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva.

A razão justificativa do memorando encontra-se na falta de diálogo entre o Ministério da Saúde o terceiro setor (setor social) e ainda a discriminação que é feita por aquele relativamente às instituições de Solidariedade Social.

Segundo Lino Maia, o Ministério da Saúde tem “ignorado” o setor social, situação que se agravou durante os oito meses de Pandemia. As instituições dão resposta ao nível da saúde, o que, claramente, vai além das suas obrigações. Neste sentido, era de esperar “uma articulação entre a Saúde e a Segurança Social, que não existe” refere o presidente da CNIS.

A direção da CNIS, em resposta ao JN lamenta a falta de uma representação do Ministério da Saúde nas reuniões semanais da Comissão Permanente do Setor Social Solidário e acrescenta que as IPSS não querem continuar a ser “o despejo dos hospitais… ou o Serviço Nacional de Saúde cuida estes utentes como se estivessem nas suas casas, ou então aloca recursos para os lares”, porque a situação financeira é difícil para estas instituições que já não conseguem fazer mais com tão pouco.

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