Um acordo bilionário mas com muitas pressões e momentos difíceis na negociação que terminaram na madrugada desta terça feira 21 de julho.
Portugal vai receber mais de 26 mil milhões de euros no âmbito do Fundo de Recuperação e mais 15,3 mil milhões a fundo perdido. Nas palavras dos lideres dos governos europeus o acordo foi uma vitória que nas palavras de António Costa significa “um sinal de confiança” para a recuperação económica da Europa.
Na realidade os países da Europa podem, agora contar com 1,82 biliões de euros, sendo 1,074 biliões do Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 e 750 mil milhões para o Fundo de Recuperação.
Portugal deverá receber mais de 26 mil milhões de euros no âmbito deste fundo – 15,3 mil milhões em transferências a fundo perdido. Praticamente o que estava previsto anteriormente apesar da alteração de 500 mil milhões para 390 mil milhões.
O primeiro-ministro, António Costa, diz que o acordo agora alcançado dá “um sinal importante de confiança para o esforço de recuperação económica e social” da Europa e de Portugal. Mas é também uma enorme responsabilidade receber 45,085 mil milhões de euros a fundo perdido para o investimento nos próximos 7 anos, Uma responsabilidade “para o país, para os nossos agentes económicos, para as instituições públicas, para a administração pública, a capacidade de gerir bem estes recursos e não desperdiçar esta oportunidade de nos podermos mobilizar para uma transformação efetiva daquilo que é a nossa sociedade, a nossa economia e as condições de termos uma sociedade mais verde, mais inclusiva e mais digital” .
Já o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirma que “ao acordar um orçamento de 1.820 mil milhões de euros para os próximos sete anos, a União Europeia dá prova da sua força e da sua dinâmica, da capacidade de decidir democraticamente no diálogo, difícil, mas profícuo, entre os seus 27 Estados-membros, no respeito de todos e na procura dos interesses comuns” e ainda “para Portugal é também um excelente resultado com uma perspetiva de vir a receber mais de 45 mil milhões de euros, uma ajuda determinante para combatermos a crise social e económica que a pandemia provocou, que deveremos usar com rigor e critério, constituindo uma nova esperança para o futuro de todos nós”-