Marcelo Rebelo de Sousa acaba de anunciar a sua candidatura à presidência da república. A menos de um mês e meio das eleições, o presidente explica que não anunciou antes a sua candidatura para deixar claro a distinção entre o seu papel como presidente em tempos de pandemia, em que é necessário determinar Estados de Emergência, e o papel de candidato que é bem diferente. E afirma “não vou sair a meio de uma caminhada exigente e penosa”.
Marcelo agradeceu o apoio dos portugueses nestes cinco anos de mandato e afiançou avançar como candidato como o fez da primeira vez. “Sou exatamente o mesmo, orgulhosamente português,, convictamente católico, ecuménico, republicano, social democrata, defensor da liberdade”, mantém a mesma visão sobre Portugal, a Constituição e os poderes presidenciais. Mantém tudo o que disse há cinco anos. Marcelo terminou dando aos portugueses a possibilidade de escolher entre “renovar a confiança em que já conheceis há vinte anos e particularmente há cinco” ou escolher “alguém diferente”. e termina “humildemente aguardo o vosso veredito”.
O momento de anúncio foi simples, realizado numa pastelaria situada frente ao Palácio de Belém e numa intervenção com poucas presenças para além dos jornalistas e durante escassos minutos, sem direito a perguntas e declarações.
Com este anúncio fica conhecido o segredo mais conhecido de sempre: Marcelo é candidato à Presidência de República.