A coleção que pode ser vista no Museu Berardo, antigo palácio Tocha, em Estremoz é composta por azulejos portugueses e espanhóis dos séculos XIII a XXI, onde se podem apreciar as características próprias da arte destes dois povos, nas suas diferenças e semelhanças. Podem ainda observar-se azulejos da Holanda do período Barroco, diversos exemplares industrializados, Arte Nova e Modernistas, e ainda algumas criações islâmicas, do Paquistão, Irão e Marrocos. Trata-se da maior coleção privada de azulejos que se reparte agora entre este museu na cidade do mármore e outras exposições no Monte Palace Madeira (Funchal), na Aliança Underground Museum (Sangalhos), no Bacalhôa Buddha Eden (Bombarral), na Bacalhôa Adega Museu (Azeitão), juntamente com o precioso conjunto pertencente à Quinta e Palácio da Bacalhôa. Trata-se de um conjunto de 4500 azulejos através dos quais se pode contar a história do azulejo

Em sessão sessão de abertura realizada na manhã do dia 22 de julho, em que estiveram presentes o comendador Joe Berardo, o Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Francisco Ramos, os comissários Alfonso Pleguezuelo e José Meco, entre outras individualidades, foi salientada a importância desta coleção. Alfonso Pleguezuelo, professor de Belas Artes em Sevilha, salientou:  “Portugal é, sem dúvida, a comunidade ibérica que melhor soube explorar as múltiplas possibilidades da cerâmica como no campo de expressão arquitetónica, escultórica e, acima de tudo, pictórica”. O autarca explicou que o momento tem um duplo significado porque apresenta um imóvel restaurado que se oferece à cidade e a oferta do comendador Joe Berardo que coloca gratuitamente à disposição de todos esta coleção. Este museu, entende o autarca coloca o nome da cidade no mundo.lo milenar desta arte a esta região”, adianta a autarquia.

No seguimento da sessão inaugurar vai realizar-se no dia 25 de julho a apresentação o catálogo com a reprodução da totalidade das obras exibidas na mostra e a partir do dia 26 estará aberto ao público, com entrada gratuita até ao final do mês de agosto.

Este é um projeto Cofinanciado através dos fundos estruturais no âmbito do Portugal 2020, que se configura “como o principal projeto da cultura neste quadro, na região do Alentejo”, segundo as palavras do autarca de Estremoz..

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