Em Nota Pastoral enviado a toda a Arquidiocese, D. Francisco Senra, afirma que “os tempos que vivemos revestem-se de profunda gravidade e exigem de todos nós prudência e
responsabilidade”.
O Arcebispo manifesta profunda gratidão a todos os que trabalham nas pastoral diocesana, Presbíteros, Diáconos, Religiosas, Religiosos e Comunidades Cristãs “pela coragem, segurança e
responsabilidade” com que tê mantido e participado “nas celebrações litúrgicas”. No entanto, “neste momento, refere o prelado, são pedidos sacrifícios a toda a sociedade”, por isso, “mais uma vez a Igreja em Portugal tomou a dolorosa iniciativa de suspender as celebrações ‘públicas’ da Eucaristia” esperando assim dar um “contributo para a defesa da saúde e da vida que são Dom de Deus”.
Apesar de suspensas as celebrações eucarísticas o trabalho pastoral não termina, daí que o arcebispo solicite aos párocos que continuem a “a acompanhar, com disponibilidade humana e sacramental, o Povo de Deus”. Nesse sentido dá orientações claras sobre o que pode ser feito e colocado à disposição dos fiéis:
- As Igrejas e Capelanias poderão abrir as suas portas para oração individual dos fiéis de acordo com as necessidades pastorais e os costumes de cada localidade/comunidade;
- Em relação à Catequese bem como a outras ações formativas, deverão continuar a ser realizadas através das plataformas digitais;
- As Exéquias cristãs poderão celebrar-se com a presença de familiares, seja na Igreja ou na Casa Mortuária ou/e (…) com Encomendação no Cemitério. Deverá ter-se em consideração a dimensão do espaço para a celebração, atendendo ao número de familiares presentes” e outras normas aplicáveis, nomeadamente referentes ao Cemitério;
- As celebrações do Batismo, Matrimónio, Confirmação e Unção dos Doentes devem ser adiadas para momento mais oportuno, quando a situação sanitária o permitir, “exceto em situações de
assinalável gravidade.
Em nota final, o arcebispo de Évora, convida todos os diocesanos a “ser verdadeiros missionários da Esperança”, a “procurar e acolher os sedentos de Esperança” e agradece a todos os que estão na linha da frente: profissionais de saúde, forças de segurança e de socorro, aos Bombeiros, às Santas Casas da Misericórdia, aos Centros Sociais Paroquiais, Fundações e a todos quantos neste tempo de pandemia, tantas vezes esquecendo-se de si, têm oferecido as suas vidas ao cuidado dos outros, especialmente dos doentes, idosos, sós e mais frágeis.