Avifauna: Flamingo Phoenicopterus roseus

Caraterísticas morfológicas

Com aprox. 125-140 cm, a espécie é inconfundível. O seu aspeto geral é esbranquiçado com tons rosados, particularmente, intensos nas asas bem visível em voo. O bico de forma única, grosso e recurvado, é rosado com a ponta preta e as patas são rosadas muito compridas. Os juvenis são mais brancos e acastanhados

Habitat

Lagoas, salinas, estuários, barragens

Comportamento

Ave gregária, caminha em planos de água pouco profundos filtrando a água para se alimentar. As populações europeias efetuam movimentos dispersivos permitindo a sua presença nos locais habituais (estuário do Tejo e Sado e salinas de Castro Marim) durante o ano

Alimentação

Invertebrados, sobretudo, crustáceos e insetos 

Fenologia/Estado de Conservação em Portugal

Invernante/Vulnerável (VU)

Dimorfismo sexual

Quase inexistente, no entanto, os machos são maiores

Ninho

Montículo de lama  

Postura

1 de maio a junho (1, por vezes, a 2 ovos brancos com matiz esverdeado)

Curiosidade

Em 2021, a inédita nidificação da espécie, com sucesso, em Portugal ocorreu numa das salinas da Reserva Natural de Castro Marim onde nasceram mais de 500 flamingos.

Autor

Pedro Grilo

contributor

Nasceu a 20 de agosto de 1969 (Estoril), viveu a sua infância e a sua juventude na deslumbrante cidade de Évora. Estudou e viveu 7 anos em Beja (1993-1999). Desde 2002 que reside em Reguengos de Monsaraz, cidade onde casou e é pai de dois filhos. É licenciado em Professores do Ensino Básico variante Matemática e Ciências da Natureza (Escola Superior de Educação de Beja – 1997) e mestre em Qualidade e Gestão do Ambiente, especialidade em Ecologia Ambiental (Universidade de Évora – 2013). Docente, do 1º ciclo de 1997 a 2006 ingressou, posteriormente, no 2º ciclo até aos dias de hoje, lecionando sempre em escolas do Alentejo. Apaixonado pela ornitologia, desde 2004, que participa em vários censos nacionais promovidos pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) como voluntário. Ama muito a família, preza muito a sua liberdade e escreve por prazer, potenciado pela necessidade de alimentar a alma de quem vive a vida enquanto transplantado bipulmonar, desde o dia 15 de fevereiro de 2018.”

See author's posts