Avifauna: Peneireiro Falco tinnunculus

Caraterísticas morfológicas

Com 32-36 cm de comprimento, de cor castanho arruivada, salpicado de preto, com a parte ventral mais clara. Apresenta a cauda cinzenta, comprida e barrada de preto na extremidade. Tem uma espécie de bigode bem visível abaixo do olho. Tem o bico preto e enganchado e as patas alaranjadas com as unhas pretas. O macho tem a cabeça cinzenta e os juvenis são parecidos com as fêmeas

Habitat

Zonas costeiras, áreas agrícolas com pastagens, cultivos e matos e áreas urbanas

Comportamento

Ave ubíqua e solitária que paira ou “peneira” no ar, pousa em postes ou fios à procura da sua presa

Alimentação

Pequenos mamíferos, aves, répteis e insetos

Fenologia/Estado de Conservação em Portugal

Residente/Pouco Preocupante (LC)

Dimorfismo sexual

A fêmea tem a cabeça castanha e cauda barrada e é, ligeiramente, maior do que o macho

Ninho

Saliência rochosa, cova nua no solo ou em escarpa, árvores em ninhos de corvídeos ou fendas de edifícios

Postura

1 de março a junho (3 a 6 ovos brancos, fortemente, salpicados de castanho)

Curiosidade

É espécie de falcão mais comum em Portugal e também é conhecida por peneireiro-de-dorso-malhado

Autor

Pedro Grilo

contributor

Nasceu a 20 de agosto de 1969 (Estoril), viveu a sua infância e a sua juventude na deslumbrante cidade de Évora. Estudou e viveu 7 anos em Beja (1993-1999). Desde 2002 que reside em Reguengos de Monsaraz, cidade onde casou e é pai de dois filhos. É licenciado em Professores do Ensino Básico variante Matemática e Ciências da Natureza (Escola Superior de Educação de Beja – 1997) e mestre em Qualidade e Gestão do Ambiente, especialidade em Ecologia Ambiental (Universidade de Évora – 2013). Docente, do 1º ciclo de 1997 a 2006 ingressou, posteriormente, no 2º ciclo até aos dias de hoje, lecionando sempre em escolas do Alentejo. Apaixonado pela ornitologia, desde 2004, que participa em vários censos nacionais promovidos pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) como voluntário. Ama muito a família, preza muito a sua liberdade e escreve por prazer, potenciado pela necessidade de alimentar a alma de quem vive a vida enquanto transplantado bipulmonar, desde o dia 15 de fevereiro de 2018.”

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