Avifauna: Picanço-barreteiro Lanius senator

Caraterísticas morfológicas

Com 17-19cm de comprimento, esta espécie oriunda de África e em declínio no país, é mais pequena que o residente Picanço-real. De aspeto geral, branco e preto, apresenta a nuca e a coroa da cabeça castanho-avermelhadas. Tem o bico preto, curto e atarracado e as patas pretas.

Habitat

Bosques abertos diversos, como montado de sobro e azinho, olival, pomares e zonas ripícolas

Comportamento

Solitário, pousa na vegetação preferindo fios e postes para caçar

Alimentação

Insetos e, menos frequente, pequenos vertebrados e fruta

Fenologia/Estado de Conservação em Portugal

Migrador nidificante/Quase ameaçada (NT)

Dimorfismo sexual

Quase inexistente, a fêmea com cores menos vistosas

Ninho

Em árvores, em forma de taça

Postura

1 de abril a maio (5-6 verde-claros com manchas castanhas)

Curiosidade

Como todos os picanços, utiliza a estratégia de espetar as suas presas em vegetação com picos ou mesmo em arame farpado para se alimentar, posteriormente. Existem 3 subespécies: senator (áfrica e europa), badius (ilhas mediterrânicas das baleares) e nilotica (ásia)

Autor

Pedro Grilo

contributor

Nasceu a 20 de agosto de 1969 (Estoril), viveu a sua infância e a sua juventude na deslumbrante cidade de Évora. Estudou e viveu 7 anos em Beja (1993-1999). Desde 2002 que reside em Reguengos de Monsaraz, cidade onde casou e é pai de dois filhos. É licenciado em Professores do Ensino Básico variante Matemática e Ciências da Natureza (Escola Superior de Educação de Beja – 1997) e mestre em Qualidade e Gestão do Ambiente, especialidade em Ecologia Ambiental (Universidade de Évora – 2013). Docente, do 1º ciclo de 1997 a 2006 ingressou, posteriormente, no 2º ciclo até aos dias de hoje, lecionando sempre em escolas do Alentejo. Apaixonado pela ornitologia, desde 2004, que participa em vários censos nacionais promovidos pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) como voluntário. Ama muito a família, preza muito a sua liberdade e escreve por prazer, potenciado pela necessidade de alimentar a alma de quem vive a vida enquanto transplantado bipulmonar, desde o dia 15 de fevereiro de 2018.”

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