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Por uma Comunicação Social livre

Após a publicação “Política pela positiva” editada pela Candidatura de Manuel Janeiro na página oficial de Facebook, a Equipa de Redação de PALAVRA, Jornal mensal de Reguengos de Monsaraz, não pode deixar de esclarecer o seguinte:

  1. O Jornal PALAVRA é um meio de comunicação social idóneo, rigoroso e independente, que não tem o mau hábito de alterar o conteúdo das Entrevistas, não desvirtualiza nem descontextualiza declarações ou opiniões emitidas em nome pessoal ou institucional independentemente dos âmbitos ou temas tratados. Pelo contrário, o Jornal PALAVRA tem a preocupação de transcrever com rigor e de forma integral as afirmações e declarações que lhes são feitas no âmbito dos assuntos a tratar jornalisticamente. Esta tem sido a atitude do Jornal PALAVRA em 54 anos de existência sem qualquer outro interesse que o de informar os seus leitores.
  2. A Equipa de Redação do Jornal PALAVRA reserva-se o direito, enquanto órgão de Comunicação Social, de endereçar a pessoas e instituições sobre toda e qualquer temática social, política, desportiva, etc., as questões que entender por adequadas, pertinentes e informativas.
  3. A partilha pública de uma entrevista concedida a qualquer órgão de comunicação social, antes de sair publicada pelo próprio órgão de comunicação, como aconteceu com a entrevista do candidato Manuel Janeiro ao Jornal PALAVRA, é, no mínimo, eticamente lamentável. Analisada a ocorrência em sede própria, entendeu-se dar a conhecer ao Diretor de Campanha do candidato em causa, particularmente, o descontentamento de todos os membros da Equipa Redatorial do Jornal PALAVRA, para que se corrigisse a desatempada publicação.
  4. A resposta ao nosso pedido obriga-nos ainda a alguns esclarecimentos:
    1. Não foi apenas o Diretor, mas sim toda a Equipa de Redação que se mostrou surpreendida com a publicação da entrevista nas redes sociais, quando o jornal impresso não tinha ainda sequer saído da tipografia.
    2. A Equipa de Redação não está, infelizmente, a lidar com um novo modus operandi, mas esperava que este tipo de atitudes não voltasse a ocorrer.
    3. Aquilo a que a Campanha de Manuel Janeiro chama de “inusitado destaque”, da entrevista da vereadora e candidata do PSD dada no mês de julho ao jornal PALAVRA e publicada no site só no mês de agosto, não é mais do que o mesmo destaque que demos à entrevista realizada no mês de abril à vereadora Élia Quintas (publicada no site no mês de maio), que demos à entrevista do vereador Miguel Singéis no mês de maio (publicada no site no mês de junho) e à entrevista feita ao vereador Jorge Nunes no mês de junho (publicada no site no mês de julho) e será certamente com o mesmo destaque e critério que iremos proceder com a entrevista do candidato Manuel Janeiro.
    4. Parece-nos de todo descabida a tentativa de colagem do jornal PALAVRA à candidatura de direita como forma subtil de mascarar uma atitude eticamente condenável e que denotou pouco respeito para com a comunicação social local e que poderia ter ficado sanada apenas com a suspensão imediata da publicação, mesmo não esperando uma retratação pública pelo ocorrido.
  5. O jornal PALAVRA, quando faz entrevistas a alguém é para que o entrevistado esclareça os nossos leitores, mas parece que neste caso quiseram dar origem e relevo a uma contenda em vez de valorizar a entrevista e a sua importância para o eleitorado.
  6. Do que à Redação do Jornal Palavra diz respeito, o assunto fica encerrado.

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